
O presidente da AMI - Assistência Médica Internacional - aderiu à Marcha Mundial pela Paz e Não-Violência.
É a primeira Marcha Mundial que percorrerá todo o planeta pedindo o fim das guerras, das armas nucleares, e a eliminação de todo o tipo de violência. É uma organização do Mundo sem Guerras.
A pedido de vários espectadores, o Ciclo de Cinema Discriminação e Não-Violência vai repôr o primeiro filme exibido - Persépolis - no dia 18 de Dezembro às 21H30. O Clube Literário do Porto acolhe simpaticamente este "extra", que teve casa mais que cheia na primeira sessão.
11 Dezembro, 22H00Maria vai com as outras (Rua do Almada, 443 - Porto)
Gustav e Luca vivem juntos há oito anos em Itália. Quando o governo propõe uma nova legislação para garantir direitos a casais homossexuais, uma parte da sociedade opõe-se à mudança. O projeto-lei provoca um intenso debate e gera a ira do Vaticano e de grupos conservadores, que reagem com ataques homofóbicos ferozes. O casal decide então partir numa viagem pelo país, documentando os seus encontros, que vão desde conversas com pessoas na rua a entrevistas com representantes de associações religiosas e políticos. Menção Especial na mostra Panorama do Festival de Berlim de 2008.
Atenção: Este filme será exibido com legendas em inglês. Pode assegurar-vos alguém que não tem especial conhecimento da língua inglesa, para além do adquirido por visionamento de filmes estadunidenses, que se percebe bastante bem.

4 de Dezembro, 22H00
Gato Vadio ( Rua do Rosário, 281, Porto)
Estes filmes são mais do que documentários e são produzidos por uma produtora que não é uma empresa comum. A White Tara Productions é uma empresa independente, especializada em documentários sobre questões sociais e de desenvolvimento. Os membros da equipa WTP e os colaboradores (de entre os quais sobressai um nome português – Alberto Monteiro, fotógrafo) assumem um compromisso profundo com as causas que filmam e a sua difusão.
Apresentamos esta semana os documentários The Akha: at a Crossroads e Telling You the Facts. O primeiro é filmado no Norte da Tailândia, um dos locais onde vive o povo Akha, uma tribo com cerca de 2.3 milhões de pessoas que se distribuem por 5 países: Tailândia, Laos, Myanmar, China e Vietname. Este filme mostra um povo tradicionalmente não-violento, em conflito cultural e religioso com o avanço da globalização e da educação levada para estas paragens asiáticas pelos colégios internos dos missionários cristãos.
Telling you the facts é uma reconstrução da guerra civil liberiana (1989-2003), vista pelos olhos de antigas crianças-soldado, de ambos os lados do conflito. Dá a conhecer os problemas e desafios que os jovens que recentemente foram soldados enfrentam num campo de refugiados do Gana e o trabalho desenvolvido pela Associação de Crianças Soldado da Libéria (VECSAOL) na promoção dos interesses das antigas crianças-soldado.Telling You the Facts
27 de Novembro, 22H00 Gato Vadio (Rua do Rosário, 281, Porto)
A partir de um célebre quadro de Millet, o filme de Agnès Varda é um olhar sobre a persistência na sociedade contemporânea dos respigadores, aqueles que vivem da recuperação de coisas (detritos, sobras) que os outros não querem ou deixam para trás. A respigadora, nesse sentido é Agnès Varda, que experimentando pela primeira vez uma pequena câmara digital, se quer assumir como uma “recuperadora” das imagens que os outros não querem ver nem fazer, e que portanto deixam para trás (“le filmage est aussi glanage”). Um filme lúcido e livre, mediado pelas “mãos que envelhecem” da própria cineasta. Site oficial do filme
“É certo que existe uma terrível desigualdade entre as forças materiais que proclamam a necessidade da guerra e as forças morais que defendem o direito à paz, mas também é certo que, ao longo da História, só com a vontade dos homens a vontade de outros homens pôde ser vencida. Não temos que nos confrontar com forças transcendentais mas sim, e apenas isso, com outros homens. Trata-se, por isso, de tornar mais forte a vontade de paz que a vontade de guerra. Trata-se de participar na mobilização geral de luta pela paz: é a vida da Humanidade que estamos a defender, esta de hoje e a de amanhã, que talvez se perca se não a defendermos neste momento. A humanidade não é uma abstração retórica, é carne sofredora e espírito em ânsia, e é também uma inesgotável esperança. A paz é possível se nos mobilizarmos para a conseguir. Nas consciências e nas ruas.”
20 de Novembro

