domingo, 16 de novembro de 2008

José Saramago adere à Marcha Mundial

O prémio nobel da Literatura português, José Saramago, aderiu à Marcha Mundial pela Paz e Não-Violência

“É certo que existe uma terrível desigualdade entre as forças materiais que proclamam a necessidade da guerra e as forças morais que defendem o direito à paz, mas também é certo que, ao longo da História, só com a vontade dos homens a vontade de outros homens pôde ser vencida. Não temos que nos confrontar com forças transcendentais mas sim, e apenas isso, com outros homens. Trata-se, por isso, de tornar mais forte a vontade de paz que a vontade de guerra. Trata-se de participar na mobilização geral de luta pela paz: é a vida da Humanidade que estamos a defender, esta de hoje e a de amanhã, que talvez se perca se não a defendermos neste momento. A humanidade não é uma abstração retórica, é carne sofredora e espírito em ânsia, e é também uma inesgotável esperança. A paz é possível se nos mobilizarmos para a conseguir. Nas consciências e nas ruas.”
José Saramago, mensagem de apoio à Marcha Mundial


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