segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Persepolis

18 de Dezembro, às 21H30
Clube Literário do Porto
(Rua Nova da Alfândega, 22)

A pedido de vários espectadores, o Ciclo de Cinema Discriminação e Não-Violência vai repôr o primeiro filme exibido - Persépolis - no dia 18 de Dezembro às 21H30. O Clube Literário do Porto acolhe simpaticamente este "extra", que teve casa mais que cheia na primeira sessão.
O Movimento Humanista e a Amnistia Internacional agradecem à Rota do Chá, ao Gato Vadio, à Maria Vai com as Outras, ao Clube Literário do Porto, aos STCP, Universidade Católica, Gráfica Orgal, Alfândega Filmes, Fundação da Juventude, UPMedia e a todas as pessoas que participaram nas sessões.
Acaba assim este ciclo que introduziu um período dedicado à Não-Violência, que terá a máxima expressão na Marcha Mundial pela Paz e Não-Violência.



'Persépolis' é a história de uma menina que cresce no Irão durante a Revolução islâmica, a história autobiográfica de Marjane Satrapi, que já dera origem a quatro livros de banda desenhada. É através dos olhos da destemida Marjane, de nove anos, que é vista a esperança de um povo ser destruída quando os fundamentalistas tomam o poder, forçando as mulheres a usar o véu e prendendo milhares de pessoas.Inteligente e extrovertida, Marjane consegue, mesmo apesar das proibições, descobrir a cultura punk, os Abba ou os Iron Maiden. Mas quando o tio é cruelmente executado e as bombas começam a cair sobre Teerão durante a Guerra com o Iraque, o medo começa a ganhar forma. E a ousadia de Marjane torna-se uma preocupação para os pais que acabam por tomar a difícil decisão de a enviar para uma escola na Áustria. Aí, sozinha, Marjane é confundida com o fundamentalismo religioso, exactamente aquilo de que fugiu do seu país. Mas, com o tempo, acaba por ser aceite. Quando termina o liceu, Marjane decide regressar ao Irão, mas aos 24 anos percebe que não pode continuar a viver no seu país, que trocará pela França, numa decisão cheia de optimismo face ao futuro.Distinguido com o Prémio do Júri no Festival de Cannes, o filme foi candidato ao Óscar de melhor longa-metragem de animação e, entre outras distinções, ganhou o Prémio do Público nos festivais de São Paulo e Roterdão e foi considerado o Melhor Filme de Animação pelo círculo de críticos de Nova Iorque e Los Angeles.

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